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sábado, 21 de janeiro de 2012

Saquarema sai na frente com a construção de hospital


Governador Sérgio Cabral visita as obras do Hospital de Bacaxá
POR: O SAQUÁ – 23/08/2011
PUBLICADO EM: CIDADE, POLÍTICA, SAÚDE & CIÊNCIA


A comitiva do governador, com o deputado Paulo Melo, a prefeita Franciane Motta, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, o vice-prefeito Amílcar Ferreira e outros (Fotos: Edimilson Soares)

O governador Sérgio Cabral visitou Saquarema, no final de julho, para ver de perto as obras do Hospital de Bacaxá. Acompanhado do vice-governador e secretário de obras, Luiz Fernando Pezão, do secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Melo, o governador e sua comitiva foram recebidos pela prefeita Franciane Motta e pelo vice-prefeito e secretário municipal de Saúde Dr. Amílcar Ferreira. Antes de chegar a Saquarema, Sérgio Cabral inaugurou o serviço de tomografia no Hospital Estadual de Araruama. Depois, seguiu para Rio Bonito, onde inaugurou a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Darcy Vargas.

Situado a 500 metros da Rodovia Amaral Peixoto e a menos de 1 km do centro de Bacaxá, o novo Hospital de Saquarema, que está sendo construído na Resinga, ao lado da Barreira, terá capacidade para 80 leitos, além dos 15 leitos de UTI. Com 5 mil metros de área construída, o hospital poderá ser uma unidade de referência em cirurgia ortopédica, como o que já existe em Paraíba do Sul, para onde hoje são deslocados os pacientes de Saquarema, nos casos de necessidade deste atendimento especializado. Segundo a prefeita Franciane Motta, a visita do governador Sérgio Cabral foi para definir o perfil de atendimento do hospital, que não serviria apenas Saquarema, mas atenderia toda a região, de Maricá a Macaé.

Saquarema na vanguarda

“A vinda do governador foi para mostrar o quanto já foi investido na obra do hospital e o que precisamos para terminar a obra, porque sempre acontecem imprevistos”, explica a prefeita. “O governador veio pessoalmente para agilizar os procedimentos e nos ajudar na gestão futura do hospital, porque manter um hosp

sábado, 8 de outubro de 2011

Origens da Corrupção no Brasil

 Origens da Corrupção no Brasil ...
   Enviado por: "Instituto Anima" institutoanima@yahoo.com.br institutoanima
   Data: Sáb, 8 de Out de 2011 2:06 am

Wellington: Concordo, mas as raízes da corrupção tem haver com vários fatores: Origem da invasão hibérica das Américas, por um bando de saqueadores, assassinos, mercenários, alguns cientistas, e todo o poder de sugação dos reis da Espanha ePortugal para sustentarem suas mordomias. Um festa da rainha espanhola, custeava o preço alto de uma viagem de ida e volta para as Américas. Só uma festa de dois a três dias. Imagine o resto da torração.

Este povinho mediocre matou indios demais. Escravizaram nações livres, puras, e os colocaram para arrancar madeira e plantar cana 18 hs/dia. Depois venho a divisão do país. O
latifúndio nasceu imenso, as sesmarias. E ele perpetuou uma cultura de castas, os nobres ricos, e o resto. A escravidão poluiu o país com uma cultura da miséria e da sobrevivência. Educação este povo não recebia.

Com o passar dos séculos, o processo politico ficou concentrado. Terras, era simbolo de poder. Hoje, alguns dos gdes atores da rede Globo tem terras, são fazendeiros, produzem e matam gado pacas. Uma reforma agrária no Brasil, país com a maior concentraçao de terras,o indice Gini, do mundo, não consegue avançar. Temos uma modernizaçãoco nservadora. Os militares ajudam muito isso.

Outro fator grave, é que o Brasil pode ser visto como um grande latifúndio de multinacionais. Nós somos uma terra praticamente sem leis firmes, e sendo internacionalizada. Nosso agronegócio seve aos grandes importadores de comoditties. Nossos ecossitemas são exportados, poluidos, massacrados, 1 ton de soja precisa de 100.000 lts de água, esta água que é rara no planeta, é retirada de nós, e ninguem presta atenção a esta riqueza geral sendo extraída sem limites.E se sabe que sistemas agroflorestais produzem muito mais do que apenas monoculturas, mas ninguem se abre ainda para fazer na forma de lei.

Então, a pressão internacional de uma globalização economicida, é imensa, e manda nos ministérios da Agricultura e do Indústria. Hoje gde parte dos imensos projetos de
desenvolvimento, tem capital internacional ou é de bancos. E os políticos mamam neste processo. Por isso que proponho limites de ganhos pessoais, algo que a ONU tinha que ajudar, como até descrever as contas ilegais escondidas na Suiça e ilhas ocultas.

20 % do planeta consome 80 % das riquezas de todo o mundo, 15 a 33 vzs mais do que os pobres, e estes, 80 % da população, consomem 20 % do total de riquezas mundiais.

Então, aqui entra outro fator final, que é espiritual e moral. E o sr. toca na questão da igreja. Se esta igreja fosse alterna, hippie, contracultural, anti ego, anti materialismo, seria realmente uma igreja cr
istã. Por que Jesus era um cara altamente alternativo, e orgânico. Mas a igreja nasceu com a cabeça dependurada de Pedro. O imperador de Roma praticamente fundou a igreja. E tudo foi com muita violência e ganância. E ela se apossou de inúmeras terras, propriedades urbanas, fundou seu banco, e se elitizou. Se tornou hipócrita com o dinheiro, o poder
politico. Na idade média e inquisição, ela mandava na politica. Então isso emporcalhou a moral brasileira e mundial.

O egoismo estava alí, na vida do padre e do pastor, do bispo e do papa, estes comiam e moravam sempre muito bem, quase todos é obvio. Concordas? Hoje em dia, o jovem,
de 15 anos, o que ele almeja, ter emprego, ou dar uma de politico safado ou até vender drogas? Qual é o exemplo que possui?

Então temos as origens da corrupção do ainda Brazil: os mercenários, as sesmarias e a
escravatura, e a internacionalização do poder e da economia. Alguma opinião a respeito?

"Democracia é um remédio para quem quer amar e evoluir plenamente, e um veneno para quem quer destruir sua vida egoista e seu processo de exploração da vida planetária...

A colheita das boas atitudes podem ser muito bem recebidas durante e após a morte. "

Mauro Schorr (Orua)
www.institutoanima.org

domingo, 18 de setembro de 2011

PORQUE SOU CONTRA A LEGALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS NO BRASIL.


Pessoal,
Hoje pela manhã, estive num debate promovido pela "Casa do Saber", na Lagoa. É uma iniciativa pela troca de informação de temas pertinentes a cidade do Rio de Janeiro, em parceria com o SESC. O Tema era:LEGALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS NO BRASIL. (O que diga-se de passagem, sou ABSOLUTAMENTE CONTRA).
Achei que seria interessante levar meu ponto de vista e toda a informação que tenho em consequência do meu trabalho, durante esses anos. Estavam presentes: a socióloga, ex-diretora do Departamento do Sistema Penitenciário e especialista em segurança Julita Lemgruber, o sociólogo e militante da Marcha pela MaconhaRenato Cinco e o Policial civil, coordenador do programa Papo de Responsa, do Afroreggae, Beto Chaves; De uma maneira geral, acho os argumentos defendidos pelas pessoas que apoiam a legalização ABSURDAMENTE FALHOS e tenho a impressão de que eles tem uma noção tortuosa da realidade nas comunidades e nos abrigos de nossa cidade. NÃO PUDE ME CALAR. Seguem  alguns trechos do debate, que achei interessante transcrever:
JULITA LEMGRUBER DIZ:"A proibição da maconha não é eficaz e não consegue impedir que o número de usuários cresça. Ainda assim, fomenta outros problemas, como corrupção, tráfico e a proibição retira da sociedade a possibilidade de controlar as substâncias.Sou a favor da liberação do uso e comercialização. O que possibilitaria investimento em outras áreas prioritárias no Brasil;"
FLÁVIO DUNCAN DIZ:Vi de perto o que a droga fez com dezenas de pessoas nas ruas .É preciso dizer que além de não termos estrutura pra intervenção  nos casos de vício e vulnerabilidade extrema, a gente se acostumou as coisas ruins; Nos acostumamos a pagar impostos, a observar a violência e as pessoas nas ruas. Ouço as pessoas dizerem muita coisa sobre a cobrança de impostos sobre a maconha, tornando-a lícita e transformando-a numa forma de angariar recursos pra investimento no Brasil. NÓS TEMOS UMA DAS MAIORES CARGAS TRIBUTÁRIAS DO PLANETA, SOMOS UMA DAS QUINZE MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO. NÃO PRECISAMOS DE MAIS IMPOSTOS, COMO SUA SUGESTÃO SOBRE A MACONHA PRA INVESTIMENTO EM SAÚDE E OUTRAS PRIORIDADES...
JULITA LEMGRUBER DIZ: "Sou a favor de todo tipo  de liberação e de comercialização  de drogas, porque elas fazem parte da história da humanidade e isso é aenas uma forma de opressão sobre a questão."
FLÁVIO DUNCAN DIZ:"O Estupro e homicídio também fazem parte da história da humanidade e nem por isso acho normal as pessoas adotarem essas práticas. Se seu argumento se fundamenta nisso, ele é mais do que falho."
                      Amigos, através de meu trabalho, conheci a realidade de pessoas que tiveram suas vidas destruídas pelo vício e uso desenfreado de substâncias de maior poder de dependência ; Cerca de 80 % começou com uso de drogas mais "leves", como a maconha por exemplo. NÃO VOU ME CALAR E APOIAR ESSE TIPO DE EMPREITADA, DISSEMINADA POR PESSOAS QUE NÃO TEM NOÇÃO DOS EFEITOS QUE ISSO CAUSARÁ NA SOCIEDADE E SE APEGAM A FATOS E IMPRESSÕES DE OUTROS PAÍSES;
                Será que é pedir muito, conhecer a realidade de seu país e suas falhas primeiro, pra abrir a boca e fazer caminhadas depois?  Aconselho uma visita nas comunidades do Rio, onde as famílias que não tem como tratar o vício nem pagar a dívida de familiares viciados, vão até as "bocas de fumo" resgatar seus parentes, usuários, muitas vezes torturados e amarrados por não terem com pagar dívidas do vício. Será que alguma dessas pessoas já conversou com uma mulher pobre, mãe de um viciado, sem dinheiro pra internar seu filho, que depende da internação num Hospital pisquiátrico público sem possibilidade de tratar sua desintoxicação?
 Continuem acessando...
ABAIXO, SEGUE O LINK, COM O ÁUDIO DA MATÉRIA DESSA SEMANA NA RÁDIO METROPOLITANA, SOBRE MINHA INDICAÇÃO AO PRÊMIO INTERNACIONAL JONH F. MURRAY PELA UNIVERSIDADE DE IWOA (EUA).

Em três meses, 85 crianças viciadas em crack foram internadas compulsivamente no Rio de Janeiro

A política de internamento compulsivo  de crianças e adolescentes dependentes de crack no Rio de Janeiro completou  três meses e, apesar de ser bastante criticada, existem hoje 85 crianças  internadas à força para tratamento.


Os abrigos para tratamento de adolescentes dependentes de crack, na  cidade do Rio de Janeiro, apostam nas brincadeiras para livrar as crianças  do vício. "Quando eu falar já, joga o bambolê no chão, dá um pulo e grita 'eu  sou feliz'!". É assim que começam as atividades no Centro Especializado  de Atendimento à Dependência Química Bezerra de Menezes, localizado em Guaratiba,  zona oeste do Rio de Janeiro, onde ficam abrigadas crianças e adolescentes  apanhados nas operações conjuntas da Secretaria Municipal de Assistência  Social nas chamadas 'cracolândias', geralmente localizadas em favelas violentas.
O que é para ser brincadeira é levado a sério e deve haver disciplina  até na hora de brincar. "Está faltando sorriso no rosto de vocês... 1, 2 e já...!", exalta o  palhaço Rogério Rodrigues, que consegue convencer as meninas a participar  nas brincadeiras.  
O sorriso e o bambolê são as principais armas no tratamento de meninas  menores de 18 anos dependentes de crack. 
A Lusa visitou uma das quatro unidades de internamento compulsivo da  Prefeitura do Rio de Janeiro para onde são encaminhados os adolescentes  menores de idade. De lá, os adolescentes só saem ao cumprirem 18 anos ou por determinação  do tribunal de menores após comprovarem, a partir de uma equipa multidisciplinar,  ter deixado o vício. 
O tempo de internamento varia de criança para criança: no mínimo três  meses, mas algumas chegam a ficar um ano.  
Quase todas as 40 meninas acolhidas neste centro de tratamento têm um  histórico de vício em crack e consumo de outras drogas pesadas.  Com uma filha de dois anos e sete meses, a adolescente E.S, de 18 anos,  mais conhecida como Bombom, foi recolhida na operação realizada na favela  de Manguinhos, em junho deste ano. "Não adianta mentir, eu sou uma viciada. Está a ser boa a experiência  aqui, mas quero ir embora, a minha filha está entre a vida e a morte por  causa de mim", disse à Lusa Bombom.  
A sua filha pequena sofre até hoje as consequências do crack consumido  pela mãe durante a gravidez. A adolescente, com os recém cumpridos 18 anos, consome drogas desde  os 13. "Fumei crack, depois experimentei também o 'capetinha' que é a nicotina  do cigarro com o crack".   
Há um mês já no abrigo, Bombom conta que até ser encontrada ficou muito  tempo na rua, e já nem se lembra da última vez que esteve em casa. "Desejo morar com a minha mãe e ser feliz com a minha família, não  quero voltar para as drogas, se eu quisesse já teria fugido daqui", disse.
O abrigo possui cerca de 30 profissionais entre educadores, assistentes  sociais e psicólogos. As atividades diárias para ocupar as crianças são várias: oficinas de  dança, canto, teatro, brincadeiras e momentos de reflexão. 
A educadora Siomara Pimentel, conhecida como Tia Mara, trabalha no abrigo  há um ano e já trata de dependentes químicos há quase 10. Ela conta que  as meninas chegam muito debilitadas e muitas estão infetadas com doenças  sexualmente transmissíveis, doenças de pele, tuberculose e pneumonia. "Na rua, o crack tira toda a fome, a sede, não dormem e passam o tempo  todo a consumir", disse à Lusa. 
As primeiras operações conjuntas de combate ao crack começaram em março  deste ano e visam sobretudo comunidades pobres e violentas. 
Segundo a Secretaria de Assistência Social, em todas as operações já  foram retiradas de 'cracolândias' mais de 1.300 pessoas. 
Lusa

sábado, 6 de agosto de 2011

O que é corrupção? precisamos acabar com isso!!!


                   Corrupção, por definição, é o delito caracterizado pelo suborno de funcionário mediante oferecimento de dinheiro, presentes etc (corrupção ativa), ou pela aceitação desse oferecimento, como pagamento por um favor, informação privilegiada etc (corrupção passiva).
                        No mundo inteiro, há corrupção. As formas de corrupção variam de acordo com diversos fatores, entre eles o cultural, o nível de escolaridade, a distribuição de renda, a falta de informação e de politização do povo, o regime de governo e outros.
                        As formas de corrupção podem ser, dentre outras, o suborno, extorsão, fisiologismo, nepotismo, clientelismo, corrupção e peculato. Embora a corrupção possa facilitar negócios criminosos como o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e tráfico de seres humanos, ela não se restringe a essas atividades.
                        No Brasil, as denúncias, nos últimos anos, evidenciam um crescimento acelerado de corrupção basicamente em razão da impunidade.Acrescente-se que órgãos e instituições que deveriam lutar contra essa prática estão contaminados, seja pela própria atividade ilícita citada ou por compromissos escusos que os inibem de pugnar para reduzir essa prática que já se tornou endêmica.
                        As indicações políticas, a partir de membros do Poder Legislativo ou membros de Partidos Políticos aliados para cargos com grandes verbas (Transportes, Saúde, Educação, Cidades e Infraestrutura), chantageando o Governo (leia-se, Poder Executivo), tem sido um elemento gerador de corrupção.
                        O caso do Dnit que ocupa hoje o noticiário ratifica nosso pensamento.
                        Acuada pelos danos que o Partido da República (PR) pode causar ao seu governo, a Presidente faz uma faxina muito tímida, ou seja, combinando com os líderes do Partido em questão e sem apurar e punir os autores dos delitos. O seu Ministro do Planejamento chegou a dizer que a corrupção ocorre porque há muito dinheiro. Exonerar apenas não serve como medida exemplar. O que se vê no Dnit se encontra em todos os ministérios, secretarias e diversas órgãos públicos. Quais são os interesses de Collor, Sarney, Waldemar Costa Neto, Renan Calheiros, Michel Temer e outros parlamentares nas estatais e nos ministérios ? Por que PMDB, PTB, PT, PDT e PP fazem questão de indicar seus afilhados nas diretorias de Petrobrás, Banco do Brasil, Infraero, Furnas, BR Distribuidora, Caixa Econômica, etc?.
                        Se CGU, MPF e TCU aprofundarem suas análises e fiscalizações, vão deparar com bilhões de reais desviados para partidos e para políticos inescrupulosos. Na verdade, esses não são verdadeiros políticos. São ladrões. E quem tem ciência dessas ações e não denuncia é conivente. No caso do Chefe é pior. Como explicar que ele não sabia de nada, se ele nomeou os ladrões?Como justificar que ele não sabia de nada, se ele era Presidente ou Ministro da Casa Civil ? Aceitou a indicação do ladrão, nomeou, não fiscalizou, não controlou...?Então é conivente...
 
Evandro de Jesus
Professor, Profissional de Segurança Privada, Pedagogo, Administrador/Supervisor Escolar
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Sou Evandro, Sou Mangueira, Sou Palmares, Sou Brasileiro e Sou de Jesus!

Gratidão é a melhor forma de demonstrar amor aos que se dedicam por nós.

Evandro de Jesus
Pedagogo, Profissional de Segurança Privada, Orientador Vocacional e Aspirante a Vereador.
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" Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis". (Bertold Brecht)

Isto é incrivél!!


Após 21 anos preso, Tuchinha, que comandou a venda de drogas na Mangueira, tem carteira assinada pelo AfroReggae

05/08 às 23h41 Vera Araújo (varaujo@oglobo.com.br)O governador Sérgio Cabral segura o crachá de Tuchinha: o ex-traficante ganhará R$ 2.500 mensais do AfroReggae para dar palestras a jovens (Foto: Urbano Erbiste / Agência O Globo)
RIO - O único fantasma que ainda ronda a cabeça de Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, de 47 anos, um dos últimos remanescentes do tráfico de drogas dos anos 80, é o medo de sofrer uma extorsão por parte de policiais corruptos. Na sexta-feira, o ex-chefe do tráfico do Morro da Mangueira, depois de cumprir 21 anos de prisão, em dois tempos, saiu da cadeia para trabalhar, com carteira assinada, como assessor direto do coordenador do AfroReggae, José Júnior, de quem receberá R$ 2.500 para dar palestras aos jovens, buscando retirá-los do caminho do tráfico.
VÍDEO: Confira entrevista exclusiva com o ex-traficante Tuchinha
Tuchinha, beneficiado pelo regime semiaberto, conseguiu um trabalho extramuros, ou seja, durante o dia baterá o ponto no AfroReggae e, à noite, dormirá no presídio. Em seu primeiro dia de liberdade na sexta-feira, ele esteve como governador Sérgio Cabral, durante uma visita a UPA de Bangu. O O governador disse para ele honrar o crachá do AfroReggae. Num dia de sol morno, a primeira sensação foi de alívio.
- Nada paga o preço de saber que a minha família está em segurança. Poder andar tranquilo, sem ter a preocupação de que vai vir a polícia para me prender. Minha cabeça está tranquila - disse Tuchinha.
Mas no fundo, ele ainda tem receio de como a polícia vai tratá-lo no dia a dia, do lado de fora da cadeia. O medo não é à toa, para quem teve um membro da família sequestrado por policiais da banda podre. É tocar no assunto para os olhos de Tuchinha ficarem marejados:
- O perigo maior é eles (policiais) pensarem que eu tenho dinheiro para mineirar (extorquir dinheiro). Já esqueci isso (o sequestro do parente). Vida nova. O passado está enterrado.
Ao ser perguntado se a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira foi um dos fatores que influenciou a sua desistência de ficar à frente do tráfico da favela, Tuchinha nega veemente. Segundo ele, quando foi preso pela segunda vez, em 2006 , na época em liberdade condicional, o ex-chefe do tráfico da Mangueira, preso em Aracaju (SE), disse que atuava como uma espécie de conselheiro, mas garante que já estava fora do tráfico. Ele conta que era compositor, profissão que pretende abandonar:
- Fui preso porque estava no samba. Acabei ganhando as manchetes dos jornais. Agora, querem dizer que eu ganhei com o meu samba na Mangueira, porque fiz pressão pois era o cara. Se fosse assim como é eu ganhei na Porto da Pedra, em 2006, onde não conhecia ninguém? Um ano depois emplaquei na Mangueira, no Tuiuti e na Lins Imperial. Além disso, eu havia perdido outras três vezes, antes de 2007 - justificou.
Tuchinha: ele terá que trabalhar de dia e voltar à noite para a cadeia (Foto: Gustavo Stephan / Agência O Globo)
Sobre as UPPs, Tuchinha responde que acha a ideia boa, desde que a polícia trate o morador com respeito. O ex-chefe da Mangueira ainda é do tempo em que a política assistencialista imperava nas favelas do Rio, prática adotada por uma das mais antigas facções criminosas. Em troca, moradores abriam as portas de duas casas para esconder o "benfeitor" durante ações policiais na favela.
- Antigamente, os moradores me respeitavam por causa da minha filosofia: respeitar a comunidade. Eu tenho amor pela Mangueira. A minha gestão no morro foi de não entrar em confronto. Todos os moradores lá me conhecem e sabem como eu sou. A polícia tem que aprender que deve respeitar para ser respeitada - ensina o ex-traficante.
Hoje, os tempos são outros na Mangueira. Na opinião do ex-traficante, a entrada do crack nas favelas do Rio é o fim da juventude. Por isso, procurou a ajuda do AfroReggae.
- A Mangueira foi a última a aceitar o crack. Sempre estive na luta para evitar a entrada da droga maldita. Mandei acabar com os carros abandonados em frente à favela, antes de ser preso pela segunda vez, para evitar que virassem pontos de viciados - lembrou Tuchinha.
Ele conta que a droga entrou no Rio com a aproximação de uma facção de São Paulo com a do Rio:
- Os traficantes paulistas mandavam a cocaína, mas davam descontos para quem comprasse com o crack. Algumas comunidades começaram a comercializar da droga. Como crescimento do vício do crack, o movimento dessas comunidades cresceu, enquanto outras minguavam. Todo mundo acabou vendendo o crack. Agora, é essa epidemia.
Com a experiência de quem foi chefe do tráfico por pelo menos , Tuchinha diz que o caminho para frear a onda do crack é as autoridades evitarem a entrada das drogas, policiando as fronteira:
- A cocaína não é produzida aqui. Enquanto tiver entrando, isso vai piorar cada vez mais. Esta droga é o fim. As pessoas estão mais violentas. Quero um Rio de paz para a minha família.
Uma das primeiras missões que terá a frente do AfroReggae é convencer o irmão, o traficante Polegar do tráfico:
- Eu botava o Polegar no colégio, cobrava boas notas, mas fui preso e perdi as rédeas. Agora, vou dizer para ele e para os outros jovens: perdi a minha juventude. Dinheiro, mulher, nada vale a pena. É pura ilusão. Não há dinheiro que vai pagar. Vou tirar os jovens do caminho errado.
Tuchinha entrou para o crime em 1983. Foi preso pela primeira vez, em 89, quando, cumprindo 17 anos de pena.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

VÍDEO DEBATE TEMA: DROGAS

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO    BRASILEIRO
CML             -               1ª RM
HOSPITAL GERAL DO RIO DE JANEI

Programa Phoenix  / Auto–estima

VÍDEO DEBATE

TEMA: DROGAS


Dia 15 de Agosto - 2ª feira
Horário: 08:00h às 12:00h
Local: Auditório do Hospital Geral do Rio de Janeiro
Av Duque de Caxias, 1551- Vila Militar
Informações pelo telefone: 2457-1832
9856 1580 (Coordenação)

HGeRJ – Construindo hoje o futuro de amanhã.

Abraços,
Ten Cristiane Yokoyama
Equipe Phoenix

--
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Phoenix Auto
Estima" nos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para
phoenixautoestima@googlegroups.com
Para ver mais opções, visite este grupo em
http://groups.google.com.br/group/phoenixautoestima?hl=pt-BR?hl=pt-BR
Visite também: www.crisyokoyama.com

domingo, 3 de julho de 2011

PISA: Alunos brasileiros estão dez anos atrasados em inclusão digital

PISA: Alunos brasileiros estão dez anos atrasados em inclusão digital

2 de julho de 2011

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Metade dos estudantes brasileiros está “desconectado” e o País soma uma década de atraso em comparação aos alunos de escolas de países ricos no que se refere ao acesso à computadores e internet. Se não bastasse, as escolas brasileiras estão entre as piores em termos de acesso de seus alunos à informática, o que pode já comprometer a formação de milhares de jovens.

Esse é o resultado do primeiro levantamento PISA feito para avaliar a relação entre os sistemas de ensino e a tecnologia. Segundo o documento, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), as escolas brasileiras não estão equipadas e o País é o último numa lista de 38 sistemas de ensino avaliados quando o assunto é o número de computadores em escolas por alunos. O Brasil é ainda um dos países mais desiguais em termos de acesso aos computadores e a disparidade continua aumentando.
Apesar de os dados serem de 2009, os pesquisadores acreditam que eles revelam uma imagem da preparação de diferentes sistemas de ensino para enfrentar o século 21 e suas tecnologias. Ela mede o acesso ao computador de um estudante de 15 anos no mundo.

De um total de 65 países avaliados, apenas dez estão em uma situação pior que a do Brasil. Segundo o levantamento, alunos da Romênia, Rússia e Bulgária contam com mais acesso à tecnologia que os brasileiros.

Na média, 53% dos estudantes brasileiro de 15 anos tinham computadores em casa. Há dez anos, essa taxa era de apenas 23%. Apesar do avanço, os números são ainda muito inferiores à média dos países ricos. Na Europa, Estados Unidos e Japão, em média mais de 90% dos estudantes tem um computador em casa.

A taxa de 50% que o Brasil tem hoje é equivalente ao que a média da Europa tinha no ano 2000. O atraso, portanto, seria de dez anos.

Desigualdade

O estudo revela que a média brasileira na realidade esconde uma profunda desigualdade no acesso à informática. Entre a camada mais rica dos estudantes, 86% deles tem computador e internet em casa. A taxa é equivalente aos estudantes dos países ricos.

Mas entre os estudantes com menos recursos no Brasil, apenas 15% tem a ferramenta. A proporção é bem melhor que o cenário do ano 2000. Naquele ano, apenas 1 a cada 100 estudante pobre tinha acesso ao computador e uma série de iniciativas fez o número subir. Agora, são 15 alunos para cada 100 com acesso. Mas segundo a OCDE, a diferença entre os estudantes ricos e pobres no Brasil é uma das maiores do mundo e continua a aumentar, e não reduzir.

Nos países europeus, a diferença entre as duas classes é de menos de dez pontos percentuais. Entre os alunos brasileiros que tem computadores, menos de 30% dos mais pobres tem internet em casa. Nos ricos, eles chegam a 90%.

Escolas

Para Sophie Vayssettes, pesquisadora da OCDE que preparou o levantamento, cabe ao poder público compensar essa disparidade social, dando acesso aos computadores nas escolas. “Muitas famílias não tem renda para ter um computador em casa. Mas políticas devem ser implementadas para permitir uma correção dessa situação e dar esse acesso em locais públicos, como as escolas”, disse ao Estado.

Mas, no caso do Brasil, essa política continua frágil. Hoje as escolas têm um computador para cada cinco alunos, taxa considerada como insuficiente. Na média dos países ricos, as escolas têm um computador para cada dois alunos. Na Austrália, o sistema de educação garante um computador por aluno.

Segundo o levantamento, o Brasil é o último em uma lista de 38 sistemas de ensino a garantir acesso ao computador, superado pela Albânia, Indonésia e Bulgária.

O levantamento mostrou que 62% dos alunos brasileiros frequentam escolas com sérios problemas para garantir acesso de seus estudantes aos computadores. Entre a classe mais pobre, 3 de cada 4 está em escolas com sérias deficiências.

“O aprendizado do uso de computadores é primordial para o futuro desses jovens “, disse Sophie. “Estudos mostram que pessoas com conhecimento de informática têm 25% a mais de chance de encontrar um trabalho. Portanto, preparar os alunos ao século 21 é fundamental para qualquer sistema de ensino”, alertou.

Segundo a pesquisadora, não é apenas com o objetivo de encontrar um posto de trabalho que a informática deve ser ensinada na escola. “Cada vez mais, muito do que fazemos está sendo limitado à internet, como a compra de passagens aéreas. Não ter acesso à computadores também é uma forma de exclusão social “, completou.

Fonte: InfoJovem

domingo, 12 de junho de 2011

questionados dados e estatísticas divulgadas sobre violência contra minorias sexuais.

Na briga entre homossexuais e representantes de grupos religiosos, João Campos questiona dados e estatísticas divulgadas sobre violência contra minorias sexuais.

A questão da homofobia entrou de vez na pauta do Congresso e da sociedade. A cada um dia e meio, um homossexual brasileiro é assassinado, vítima de homofobia, segundo relatório anual elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), divulgado em abril. Segundo o levantamento, 260 gays, travestis e lésbicas foram mortos em 2010. Mas será mesmo que essas pessoas foram vítimas de homofobia ou esses homossexuais estão sendo assassinados por outras razões, como qualquer outro ser humano?

Na próxima semana, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), irá encaminhar ao Ministério da Justiça um pedido de esclarecimentos sobre dados relativos à violência contra homossexuais. João Campos prepara um requerimento, endereçado ao ministro José Eduardo Cardozo, no qual pretende questionar a veracidade de dados referentes a assassinato de gays no Brasil.

“Estão dizendo que, em todos os casos de assassinato de homossexuais, a motivação foi a homofobia. Será que é verdade? Qual o perfil dos autores desses assassinatos? São os companheiros ou terceiros? Será que tem alguma motivação relacionada com droga, álcool, prostituição? Será homofobia ou o gay está sendo vítima de violência da mesma forma que o heterossexual?”, questiona João Campos. “Nós precisamos passar essas informações a limpo, para ninguém ser induzido ao erro”, afirmou.

As discussões sobre os direitos dos homossexuais no país foram intensificadas a partir do debate do PL 122/2006, que criminaliza a homofobia. A proposta, que tramita no Senado, tem forte oposição por parte da bancada evangélica, que considera a matéria “inconstitucional”. Evangélicos pretendem apoiar no Congresso o PL 6418/2005, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que tem caráter mais geral e torna inafiançáveis e imprescritíveis crimes de discriminação no mercado de trabalho, de injúria resultante de preconceito e de apologia ao racismo.

“O PL 122 é flagrantemente inconstitucional. Quando ele propõe a criminalização da homofobia, esse projeto subtrai da sociedade aquilo que é o sustentáculo da democracia: a livre manifestação do pensamento e a inviolabilidade da crença e da consciência”, defendeu João Campos. “O nosso encaminhamento é para apoiar um projeto do senador Paim, que caminha nessa mesma direção, mas sem esses vícios de constitucionalidade”, disse.

Em crescente ascensão no Parlamento, a bancada evangélica protagonizou nas últimas semanas duros embates contra o governo. O motivo foi a elaboração de um kit anti-homofobia, criado por ONGs pró-gays a pedido do Ministério da Educação. A cartilha, que continha pôsteres e vídeos sobre o homossexualismo, foi vetada pela presidente Dilma, que após pressões da bancada evangélica e articulações de CPI e convocação do ex-ministro Antonio Palocci, proibiu que o “kit gay”, como ficou conhecido, fosse distribuído nas escolas.

“O governo se mostrava insensível e indiferente às nossas abordagens, então nós tivemos que utilizar de ferramentas próprias do jogo político para fazer com que fôssemos, no mínimo, ouvidos pelo governo”, disse João Campos. “Se for preciso, usaremos novamente essas ferramentas. Não tenha dúvida que a bancada está estruturada para isso”, emendou.

Por que só os gays?
Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o presidente da Frente Evangélica afirma que a bancada irá trabalhar para que o governo não elabore nenhum material educativo específico para tratar sobre as questões homossexuais. Para o deputado evangélico, é um erro o governo “adotar um programa para prevenir o preconceito e a discriminação em relação apenas a uma minoria da sociedade brasileira”.

“Por que não um programa, com fundamento na cidadania, que oriente a criança a respeitar qualquer pessoa nas suas diferenças? Evidentemente, com isso vamos garantir cidadania plena lá na frente. Agora, quando o governo direciona um programa dessa natureza apenas para uma minoria, além dele não alcançar o que pretende, ele ainda provoca efeitos colaterais”, defende João Campos.

Delegado de Polícia, João Campos é vice-presidente de uma das convenções da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. A maior denominação evangélica, a Assembleia de Deus tem cerca de 10 milhões de fieis. Na Câmara, o deputado luta em “defesa da vida, da família, da liberdade religiosa e da laicidade do Estado”. Para o parlamentar, ser homossexual “não é normal”, e a bancada se posiciona contra qualquer ampliação de direito para essa parcela da população.

“Em nenhum lugar do mundo, nenhum país de fato entendeu que o homossexualismo é um comportamento normal. Do ponto de vista bíblico, a prática da homossexualidade é pecado. Convencidos disso, nós somos contra a prática do homossexualismo”, disse João Campos, acrescentando que a bancada não negociará em relação à união civil de casais homossexuais ou mesmo a adoção de crianças por parte desse público.

Crescimento

Nas últimas eleições, a bancada cresceu não só em número – passando de 43 para 80 parlamentares –, mas também em influência política. João Campos ressalta que os evangélicos sempre tiveram força dentro do Congresso, derrubando projetos de temas como legalização do aborto e união homoafetiva, mas que só agora a mídia tem dado importância para as ações da bancada.

“Na última legislatura, nós vencemos o projeto que legalizava o aborto, vencemos a questão da adoção de crianças por homossexuais, vencemos os projetos de lei que propunham a união homoafetiva, vencemos o Estatuto da Família. O que faltava era a mídia dar certa visibilidade a essas ações”, afirma. “A grande mídia sempre nos tratou com indiferença, ou com acentuado preconceito. O que está acontecendo agora é uma certa visibilidade”, defendeu.

Leia a íntegra da entrevista:
Congresso em Foco - Nas últimas eleições, a bancada evangélica saltou de 43 para 80 parlamentares. O que isso significa? Os brasileiros estão se convertendo mais às religiões evangélicas?João Campos - Primeiro, significa que o segmento evangélico está cada vez mais adquirindo uma maturidade política, está se organizando e entendendo que uma das formas de colaborar com o Brasil é também por meio de uma representação política e ativa. O segmento evangélico vem contribuindo muito com o Brasil, mas mais na área social, da educação e da evangelização. E agora o segmento entendeu que deve agregar a isso também um trabalho de cunho político. Segundo, na medida em que qualquer segmento da sociedade, a exemplo do evangélico, se torna mais expressivo, em função das milhares de conversões que têm ocorrido, evidentemente que isso termina tendo conseqüência na representação política deste segmento. O segmento evangélico hoje já não é mais uma minoria no Brasil, já é uma das maiorias que compõem a sociedade brasileira. Por isso mesmo, dentro do Parlamento ele também é uma das maiorias de representação política. De fato, essa é uma das consequências em função do crescimento do segmento evangélico.

Na sua avaliação, a religião pode ser usada como um trampolim para a política?Acho que religião e política, ambas realizadas com seriedade, se complementam. O que é a verdadeira religião, se não amar o próximo e servir o próximo? A Bíblia, inclusive, diz que a verdadeira religião é aquela que acolhe a viúva e o órfão. E a verdadeira política o que é, se não o homem público se dar a seu povo, a seu país, à sua gente, para servir? A atividade política se assemelha muito à atividade sarcedotal. Acho que elas se complementam. Do ponto de vista de servir de trampolim, eu não diria. Porque assim como qualquer outro segmento social, estando devidamente organizado, ele passa a ter desejo de ter a sua representação política. Aqui na Casa, temos diversos segmentos representados. Daí termos várias frentes ligadas a segmentos. Acho que representa apenas a capacidade de organização, de conscientização e maturidade política do segmento.

Nas últimas semanas, a bancada evangélica conseguiu, com forte articulação dentro do Congresso, barrar a distribuição do kit de combate à homofobia nas escolas. A bancada está ganhando força?A bancada vem se fortalecendo muito em função do quantitativo. No Parlamento, número faz diferença. Nas votações, o parlamentar pode ser o mais qualificado possível, mas o voto dele só vale um voto. Então, na medida em que a quantidade de representação ampliou-se, evidentemente que a nossa representação é muito mais forte. Mas, do ponto de vista da nossa atuação dentro do Parlamento, eu acho que o que está acontecendo agora é uma certa visibilidade das nossas ações. Mas nós sempre tivemos ações pró-ativas, em favor da sociedade, ações direcionadas para bandeiras em que acreditamos, que estão acima das questões partidárias, como defesa da vida, da família, da liberdade religiosa, defesa da laicidade do Estado. São papeis que a gente tem realizado com muita firmeza. Mas por que nós temos dificuldade de ter visibilidade de nossas ações? Porque a grande mídia sempre nos tratou com indiferença, ou com acentuado preconceito. Lembro-me apenas, a título de exemplo, quando conseguimos aqui derrotar o conjunto de projetos que legalizam o aborto, que tramitavam nesta Casa há mais de uma década. Esses projetos tinham apoio do governo, da grande mídia, e nós conseguimos derrotar. A mídia não fez destaque nenhum, nenhum. Se fosse o contrário, se nós tivéssemos sido derrotados e a legalização do aborto aprovada, seria manchete em todos os jornais e televisões. Esse fato, por si só, demonstra todo o preconceito da mídia em relação a nós. Mas qual a nossa estratégia de vencer o preconceito? É manter a nossa postura de coerência, de respeito às pessoas, de respeitar as ideias diferentes da nossa, e de prevalecer o argumento coerente. Acho que aos poucos, essa nossa postura e essa forma de proceder vem se consolidando.

O deputado Anthony Garotinho chegou a dizer que a bancada não iria colaborar com o governo nas votações no Congresso, caso não fosse suspenso o kit gay. Esse foi um recado da bancada em relação às demandas da bancada evangélica?A Frente Parlamentar Evangélica não é de oposição nem é do governo. Ela é apartidária. Temos representantes dos mais diversos partidos. É uma bancada suprapartidária. Naquele momento, quando nós fazíamos enfrentamento de alguns temas que nos preocupam – particularmente o kit gay, que está relacionado com uma de nossas bandeiras, que é a defesa da família –, e o governo se demonstrava insensível e indiferente às nossas abordagens, nós tivemos que utilizar ferramentas próprias do jogo político para fazer com que fôssemos, no mínimo, ouvidos pelo governo. Aí, adotamos algumas ferramentas. A primeira era a de obstruir toda e qualquer votação na Casa. Dois, foi pedir a exoneração do ministro da Educação, pelo desrespeito que ele teve com a bancada evangélica. Terceiro, a possibilidade, se reuníssemos número suficiente de assinaturas, de pedir uma CPI do Ministério da Educação. E um tema que ficou polêmico foi que nós não apenas apoiamos, nós articulamos a convocação do Palocci aqui na Casa. Essa última hipótese gerou uma certa polêmica na Casa, porque algumas pessoas não entenderam que isso era ferramenta política, entenderam como uma chantagem, já que a convocação tinha que se dar não em função disso, mas em função das circunstâncias e do desejo da sociedade de saber como é que ele se enriqueceu tão rápido.

Mas não foi chantagem mesmo? Para as pessoas que estão na vida política partidária, não se tratava de uma chantagem. Se tratava de utilizar um instrumento adequado para fazer com que o governo fosse sensível e ouvisse nosso clamor. Tanto é que depois de vencida essa pressão – e a presidente Dilma tomou uma atitude que merece nosso aplauso –, nós fomos ouvidos. É preciso deixar claro que ela só tomou essa decisão por pressão, em função das ferramentas que utilizamos. A nossa orientação foi que cada deputado passasse a seguir a orientação do seu partido e agir de acordo com a sua consciência.

Se for preciso utilizar novamente esses instrumentos políticos para defender causas evangélicas, a bancada pretende usá-los?Não tenha dúvida que a bancada está estruturada para isso. Se for preciso, usaremos novamente essas ferramentas. Os próprios partidos utilizam esses instrumentos: convocação de ministro, CPI, obstrução. São as ferramentas que estão à disposição do jogo político.

Agora que o kit foi retirado de circulação, uma nova cartilha deve ser elaborada. O que a bancada é a favor de ensinar para as crianças em relação à homossexualidade?Com o kit gay, o governo cometia dois erros. O primeiro, o mais grave e que saltou aos olhos da sociedade, foi o fato de o governo fazer um material com conteúdo diferente daquilo que foi anunciado. O governo anunciou que o material era para prevenir a homofobia nas escolas. O conteúdo era exatamente o contrário, era para estimular o comportamento homossexual. Esse erro foi grosseiro e absurdo. O segundo erro do governo estava em adotar um programa para prevenir o preconceito e a discriminação em relação apenas a uma minoria da sociedade brasileira. A sociedade brasileira não é preconceituosa, não é discriminatória e intolerante. Agora, isso não significa dizer que a gente não tenha pontualmente um comportamento de intolerância, de preconceito. Só que esse comportamento pontual não é apenas em relação aos homossexuais. Pontualmente, há preconceito em relação a evangélicos, em relação a ciganos, à comunidade judaica, a negros, a idosos, a moradores de rua. Então, porque o governo fez um programa apenas para um segmento? Isso está errado. O governo tem que governar para todos. E se esse comportamento merece ter um cuidado do governo, um comportamento que acontece pontualmente, então o governo tem que fazer um programa para todos. E não para um segmento. Por que não um programa, com fundamento na cidadania, que oriente a criança a respeitar qualquer pessoa nas suas diferenças? Evidentemente, com isso vamos garantir cidadania plena lá na frente. Agora, quando o governo direciona um programa dessa natureza apenas para uma minoria, além dele não alcançar o que pretende, ele ainda provoca efeitos colaterais.

Que efeitos?Na medida em que o governo potencializou políticas direcionadas só para o movimento homossexual, esse movimento passou a ter um preconceito em relação ao restante da sociedade, que antes esse segmento não tinha. Inconscientemente, o governo terminou fomentando isso. O brasileiro, por sua natureza é tolerante e sabe conviver com as diferenças e os diferentes. É da natureza do brasileiro, porque nós somos a síntese da sociedade mundial. Índios, africanos, europeus, asiáticos formaram essa miscigenação e esse povo brasileiro que é alegre, trabalhador, inteligente, criativo, e que sabe conviver com as diferenças. Na medida em que o governo dirige um programa dessa natureza para apenas uma minoria, estimulou inconscientemente esse segmento a começar a ter manifestações de intolerância, o que não é próprio nem desse segmento, nem da sociedade brasileira.

Essas manifestações têm se intensificado?Sim. Por exemplo, há quatro semanas, o movimento LGBT realizou um seminário na Câmara. Consta que nesse seminário tinha um cartaz com algumas expressões muito ofensivas ao Papa. Isso nunca existiu. Não temos registro de movimentos LGBTs atacando o Papa. Consta também que numa determinada cidade do sul do país, um grupo de gays tinham marcado um “beijaço” na porta de um templo católico. Antes, não se tinha notícias dessa natureza. Isso não é próprio do movimento homossexual. Assim como nós, e todos os brasileiros, os gays são gente ordeira, pacifica e tolerante. Na semana passada, quando realizamos uma manifestação contra o PLC 122 e a favor da liberdade de expressão e da livre manifestação do pensamento e da inviolabilidade da crença e da consciência, que são pilares da democracia, tinha em um determinado site uma convocação para que as pessoas do movimento homossexual se agrupassem às 14h para fazer uma queima de Bíblias e depois vir até onde estava nossa manifestação evangélica pacífica, para confronto. Isso terminou sendo desarticulado, eu falei com o presidente da Associação Brasileira de Gays e Lésbicas, Toni Reis, por telefone, ele disse que estava tirando isso do site. Mas, no final, um pequeno grupo ainda chegou e quase deu problema. Essas manifestações de intolerância, que não são próprias dos brasileiros, terminam acontecendo por causa desse programa do governo, que é inadequado.

O senhor acha que essas manifestações de intolerância podem ser respostas a, por exemplo, o aumento do número de assassinatos de homossexuais no país?Não acredito. O brasileiro não tem o comportamento de reagir com violência á violência. Eu sou contra qualquer manifestação de violência e preconceito. Eu sou cristão, e um dos fundamentos do cristianismo é o amor. É você respeitar as pessoas e tratá-las por igual, mesmo sem concordar com o posicionamento delas. Mas eu estou fazendo um requerimento, endereçado ao ministro da Justiça, com algumas indagações. Porque os números que o movimento homossexual aponta, eles precisam vir acompanhados de dados. Por exemplo, há um dado que foi colocado em uma novela nesta semana, que diz que assassinaram no Brasil quase que um gay por dia. Isso é preocupante. Mas qual a fonte dessa informação? Qual foi o instituto, centro acadêmico, que levantou esses dados? Qual foi a metodologia utilizada? Se os números são autênticos, por ventura, qual a motivação verdadeira do assassinato de quase 300 gays no ano? Estão dizendo que, em todos os casos, a motivação foi por homofobia, foi por preconceito, discriminação e intolerância. Será que é verdade? Ou os gays estão sendo assassinados como qualquer outro ser humano? Qual o perfil do autor desses assassinatos? São os companheiros ou são terceiros? Se são os próprios companheiros, então não é homofobia. Será que tem alguma motivação relacionada com droga, com álcool, com prostituição? Então, será que todos os casos são por homofobia? Onde está essa informação? Quem a levantou? Ou o gay está sendo vítima de violência como o heterossexual nos mesmos logradouros, pelos mesmos motivos, e aí os casos de assassinato por homofobia são as exceções? Nós precisamos passar essas informações todas a limpo para ninguém ser induzido a erro. Até porque se essas informações forem autênticas, então por que o governo nunca teve um programa na área de segurança pública que pudesse coibir isso? Esse governo que tem direcionado tantos programas privilegiando esse segmento de minoria da sociedade, por que ele se omite tanto em relação à violência? Nós estamos fazendo um requerimento, um conjunto de indagações dessa natureza ao ministro da Justiça. Não é pensando que, de pronto, são informações falaciosas. Mas nós queremos ter segurança desses dados. Até porque, dependendo deles, nós teremos como cobrar do governo.

Qual a avaliação da bancada evangélica a respeito do PL 122, que criminaliza a homofobia? A bancada é contra o projeto?Somos contra. Esse projeto é flagrantemente inconstitucional. Quando ele propõe a criminalização da, esse projeto subtrai da sociedade aquilo que é o sustentáculo da democracia: a livre manifestação do pensamento e a inviolabilidade da crença e da consciência. Esse projeto cria, indiretamente, o crime de opinião. Você pode emitir sua opinião em relação ao padre, ao pastor, ao político, ao executivo, ao empregado, ao patrão. Mas se esse projeto se converter em lei e você emitir uma opinião acerca da prática do homossexualismo, vira crime. É impossível no estado democrático de direito você criminalizar a opinião. Quando você emite opinião, você não está sendo contra A ou B. Você está emitindo opinião contra condutas e comportamentos. É o chamado livre direito de expressão, que é um dos pilares do Estado Democrático de Direito. Por essa razão, em nome do conjunto da sociedade brasileira, nós somos contra esse projeto. Ele quer assegurar um direito a uma minoria, o que nós concordamos, mas subtraindo da sociedade direitos fundamentais. O nosso encaminhamento é para apoiar um projeto do senador Paulo Paim, que está na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, e que caminha nessa mesma direção, mas sem esses vícios de constitucionalidade.

Mas o que os homossexuais querem não é o mesmo que já temos hoje no Brasil em relação à criminalização do racismo contra negros?Mas o negro não é um comportamento. A pessoa nasce negra. Então, qualquer opinião que você omitir, ela pode ser de fato ofensiva para a pessoa. Agora o outro não. No caso do homossexualismo, é um comportamento que a pessoa adotou. Você estará emitindo opinião sobre comportamento. A questão da prostituição, por exemplo. Eu respeito as prostitutas, mas eu sou contrário à legalização da prostituição e ajudei a derrotar o projeto que legalizava essa prática. Minha opinião e com convicção é contra a prostituição, pois acho que ela fere a dignidade da pessoa humana. A prostituição é a profanação do sexo, que foi criado por Deus para ser uma benção, tanto para o prazer do homem e da mulher quanto para a procriação das gerações.

Os homossexuais argumentam que que sua condição não se trata de uma opção.A sociedade não absolveu esse comportamento como um comportamento normal. E, de fato, não é normal. Em nenhum lugar do mundo, nenhum país de fato entendeu que o homossexualismo é um comportamento normal. Do ponto de vista bíblico, a prática da homossexualidade é pecado. Convencidos disso, em função das nossas convicções religiosas e dos princípios que orientam tanto a nossa vida religiosa quanto o nosso conceito de família, nós somos contra a prática do homossexualismo.

Então, em relação à união civil de casais homossexuais ou mesmo à adoção de crianças por parte desses casais, a bancada é contra?Somos contra. São coisas que nós não negociamos. Nós temos isso como princípios. Até porque, independentemente de valores religiosos, sociais e culturais, o Estado depende da família da forma natural. Se nós não tivermos homem, mulher e prole, não terá Estado. O IBGE diz que, no Brasil, há 60 mil duplas, pares – inapropriadamente chamados de casais – homoafetivos. Se nós pegássemos esse conjunto de 120 mil pessoas e colocássemos em um território e disséssemos esse aqui é o Estado de vocês, em 200 anos esse Estado não mais existiria, pois seus habitantes não procriariam. O Estado não subsiste sem a família natural. Isso só demonstra o quanto o homossexualismo contraria toda a ordem natural das coisas.

O que a frente evangélica pretende avançar no Congresso em relação ao aborto?Em relação a esses temas, nós atuamos quando somos provocados. Se algum deputado apresentar projeto para legalizar o aborto, evidentemente que faremos todo o debate de novo. Mas é bom lembrar que, na última legislatura, nós vencemos todas essas questões. Vencemos o projeto do aborto, vencemos a questão da adoção de crianças por homossexuais, nós vencemos os projetos de lei que propunham a união homoafetiva, vencemos o Estatuto da Família, que procurava consagrar no arcabouço jurídico brasileiro todas essas configurações como se fossem família. Vencemos o projeto que buscava legalizar a prostituição no país. Tudo isso vencemos. Por isso que digo que a bancada sempre foi muito ativa, e os resultados muito positivos. O que faltava era a mídia dar certa visibilidade a essas ações. Nas últimas eleições, o aborto foi um tema muito forte, justamente porque precedia uma ação nossa aqui dentro do Parlamento.

Quais outros temas que devem ser prioridade da bancada evangélica dentro do Congresso?A questão da impunidade, a reforma política, a questão da alta carga tributária. Os direitos dos idosos também são algo que nos preocupa muito. Mas, por exemplo, em temas como reforma política, a bancada evangélica não difere de posicionamentos de outros partidos aqui da Casa. Nós temos um convencimento unânime de que tem que ter reforma política, mas não há consenso sobre qual é a reforma política que deve ser aprovada. Como bancada, a gente procura respeitar o que cada parlamentar pensa, até para preservar a nossa unidade. Como nem mesmo os partidos têm unidade em relação ao conteúdo da reforma política, não somos nós que iremos buscar ter uma posição fechada.

Quais as diferenças entre as bancadas evangélica e católica?Nós não temos muitas diferenças em termos de princípios daquilo que nós defendemos. Tanto a bancada católica quanto a bancada espírita têm as mesmas bandeiras nossas de defesa da vida, defesa da família dentro dessa concepção natural, defesa ampla e irrestrita da liberdade religiosa, do Estado laico e de outros valores e princípios. Por isso que quando é preciso ter uma atuação conjunta, porque o governo não está sendo sensível à nossa voz, a gente termina tendo uma atuação conjunto para aumentar nossa força de atuação. Não vejo diferenças significativas. Mas é verdade que, em termos de articulação, são poucos os deputados católicos que efetivamente seguem orientação da CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil].

Fonte: Congresso em Foco

domingo, 15 de maio de 2011

Bancada Evangélica age e votação da PLC 122 é adiada sem previsão de retorno

Domingo, 15 de maio de 2011

Bancada Evangélica age e votação da PLC 122 é adiada sem previsão de retorno



O projeto de Lei 122/2006 seria votado pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, mas a pressão da bancada evangélica fez com que a votação fosse adiada sem previsão de ser retomada.

Alguns representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão alegaram que é necessário realizar audiências públicas, porque o projeto não teria sido suficientemente discutido no Congresso. “Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos”, disse o senador Magno Malta (PR-ES).

O texto do PL 122 é de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP) e tramita há dez anos no Congresso, mas somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. A intenção da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que o desarquivou e virou sua relatora, era aprovar a PL até a próxima semana, quando começa as comemorações do Dia Nacional de Combate à Homofobia, data comemorada no dia 17 de maio e que vai movimentar a Esplanada em Brasília.

Bate boca
Na saída da sessão a senadora do PT concedeu uma entrevista aos jornalistas e o deputado Jair Bolsonaro exibiu uma cartilha do Ministério da Educação (MEC), expondo o Plano Nacional de Promoção à Cidadania GLBT, o que ele considera algo “moralmente ofensivo à sociedade”. Exaltada, a senadora Marinor Brito deu um tapa no livreto e acusou Bolsonaro de ser “criminoso”. Bolsonaro retrucou chamando-a de “heterofóbica” e os dois trocaram ofensas e xingamentos.

Fonte: Gospelprime

terça-feira, 10 de maio de 2011

Projeto vai dar atendimento a usuários de crack no Rio

Projeto vai dar atendimento a usuários de crack no Rio


Agência Brasil


RIO DE JANEIRO  — A Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro vai implantar em um mês o programa Clínica de Rua para intensificar o atendimento a usuários de crack. Uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais como assistentes sociais, psicólogos e técnicos em dependência química, oferecerá apoio inicial a pessoas em situação de rua que façam uso da droga e tentará convencê-las a aceitar um tratamento mais prolongado.


De acordo com a subsecretária de Assistência Social, Mônica Blum, trata-se de um projeto piloto que deve ajudar a combater a dependência química, principalmente o uso de crack. A primeira unidade, de caráter itinerante, fará atendimentos em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro.


“Os profissionais vão trabalhar na sensibilização e no convencimento [dos dependentes químicos] sobre a necessidade de buscar tratamento clínico. Não queremos apenas tirar da rua, mas tratar os usuários”, afirmou Mônica.


Ela informou que, em seguida, o projeto será estendido também ao centro da cidade e a bairros da zona sul. As equipes multidisciplinares contarão com um ônibus para fazer o trabalho.


De acordo com Mônica, cerca de 80% dos usuários retirados das ruas e levados para abrigos da prefeitura acabam retornando ao espaço público e, na maior parte dos casos, praticam crimes para sustentar o vício.


Segundo ela, o perfil dos usuários é variado. Há desde pessoas com problemas psiquiátricos a jovens que viveram conflitos familiares e saíram de casa, passando por grupos que se formam a partir do uso de crack. Entre os usuários, também há pessoas que deixaram outros estados, como Bahia e Minas Gerais, ou municípios vizinhos, como Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e viraram pedintes nas ruas do Rio.


Ao todo, a prefeitura conta com 24 abrigos, que oferecem 3 mil vagas, para onde são levados os usuários de droga e outras pessoas que vivem em situação de risco.


Na manhã desta segunda-feira (9), policiais militares, com apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, recolheram 52 moradores de rua e usuários de crack nos bairros da Glória, do Largo do Machado e do Catete, na zona sul da cidade. Entre eles, havia 19 menores.


Na última sexta-feira (6), cerca de 90 pessoas também foram recolhidas durante operação da Polícia Militar para combater a venda e o consumo de crack na Favela do Jacarezinho, no subúrbio.


Fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=372885