Postagens populares

quinta-feira, 17 de março de 2011

Discurso de Barack Obama na Cinelândia foi EXIGÊNCIA dos Estados Unidos


Leiam abaixo com muita ATENÇÃO.


Reprodução do jornal O Globo, coluna Panorama Político.


O jornal diz que o governo brasileiro está começando a ficar incomodado com as exigências de Barack Obama, Presidente dos EUA, sincermante, eu já estou ficando de saco cheio.
Pasmem, foi o Barack Obama que exigiu a realização de um comício na Cinelândia, o que Obama e os EUA pretende ao falar ao povo do Brasil ???
Será que Barack Obama espera que os brasileiros se tornem "eleitores" dele e dos EUA, e passemos a dar recibo de tudo que os americanos fazem ???
O Brasil e o Rio de Janeiro através dos FANFARRÕES Sérgo Cabral e Eduardo Paes se curvaram as exigências de Barack Obama, fecharam a cidade para ele, até atiradores de elite serão espalhados por todos os cantos, como se nós brasileiros fossemos uma ameaça.

A pergunta é, o que o Brasil vai ganhar com a visita de Barack Obama ao Brasil ???

Acho que as coisas já estão passando dos limites, o Brasil é ou não um país soberando e independente ???

Se me permitem, posto novamente um vídeo que eu fiz ontem.



Clique aqui e veja o vídeo direto no Youtube.

domingo, 13 de março de 2011

Coisas que acontecem na terra "Brasilis"


"No  futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do  mundo e todos estão tristes. 
 Na  educação é o 85º e ninguém  reclama..."
      

EU  APOIO ESTA TROCA
    
TROQUE  01 PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES  

O  salário de 344 professores que ensinam  =  ao  de 1 parlamentar que rouba
Essa  é uma campanha que  vale a pena!   
Repasso  com solidária revolta! 

Prezado  amigo veja o relato de um colega! 
Sou  professor de Física, de ensino médio de uma  escola pública em uma cidade do interior da  Bahia e gostaria de expor a você o  meu  salário bruto mensal:  R$650,00  
  
 Eu  fico com vergonha até de dizer, mas meu salário  é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais  que outros colegas de profissão que não possuem  um curso superior como eu e recebem minguados  R$440,00. Será que alguém acha que, com um  salário assim, a rede de ensino poderá contar  com professores competentes e dispostos a  ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda  existem bons professores lecionando, atualmente  a regra é essa: O professor faz de conta que dá  aula, o aluno faz de conta que aprende, o  Governo faz de conta que paga e a escola aprova  o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura  verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um  idealista e atualmente vejo a profissão como um  trabalho social. Mas nessa semana, o soco que  tomei na boca do estomago do meu idealismo foi  duro! 
Descobri que um  parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2  milhões por ano...  São os parlamentares mais caros do mundo. O  minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte  R$11.545. 
Na  Itália, são gastos com parlamentares R$3,9  milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões,  na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850  mil e na vizinhaArgentina  R$1,3 milhões. 

Trocando  em miúdos, um parlamentar custa ao país, por  baixo, 688 professores com curso superior  !

Diante  dos fatos, gostaria muito, amigo, que você  divulgasse minha campanha, na qual o lema  será:

'TROQUE  UM PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES'.
Repassar esta mensagem é  uma obrigação, é sinal de patriotismo, pois a vergonha que  atualmente impera em nossa política  está desmotivando o nosso povo e arruinando o nosso querido Brasil. 
É o mínimo que  nós, patriotas, podemos fazer.

sábado, 12 de março de 2011

Conheça o Site Transparencia Brasil

A Transparência Brasil é a única organização não governamental brasileira dedicada exclusivamente a combater a corrupção. Para isso, desenvolve um leque de programas destinados a melhorar os mecanismos de prevenção, a fortalecer o papel das organizações da sociedade no acompanhamento e controle da atuação do Estado e a sistematizar o conhecimento a respeito da corrupção no país. Clique aqui para conhecer melhor a Transparência Brasil. 
http://transparencia.org.br
O exercício da cidadania pressupõe indivíduos que participem da vida comum. Organizados para alcançar o desenvolvimento do local onde vivem, devem exigir comportamento ético dos poderes constituídos e eficiência nos serviços públicos. Um dos direitos mais importantes do cidadão é o de não ser vítima da corrupção.
De qualquer modo que se apresente, a corrupção é um dos grandes males que afetam o poder público, principalmente o municipal. E também pode ser apontada como uma das causas decisivas da pobreza das cidades e do país.
A corrupção corrói a dignidade do cidadão, contamina os indivíduos, deteriora o convívio social, arruína os serviços públicos e compromete a vida das gerações atuais e futuras. O desvio de recursos públicos não só prejudica os serviços urbanos, como leva ao abandono obras indispensáveis às cidades e ao país. Ao mesmo tempo, atrai a ganância e estimula a formação de quadrilhas que podem evoluir para o crime organizado e o tráfico de drogas e armas. Um tipo de delito atrai o outro, e quase sempre estão associados. Além disso, investidores sérios afastam-se de cidades e regiões onde vigoram práticas de corrupção e descontrole administrativo.
Os efeitos da corrupção são perceptíveis na carência de verbas para obras públicas e para a manutenção dos serviços da cidade, o que dificulta a circulação de recursos e a geração de empregos e riquezas. Os corruptos drenam os recursos da comunidade, uma vez que tendem a aplicar o grosso do dinheiro desviado longe dos locais dos delitos para se esconderem da fiscalização da Justiça e dos olhos da população.
A corrupção afeta a qualidade da educação e da assistência aos estudantes, pois os desvios subtraem recursos da merenda e do material escolar, desmotivam os professores, prejudicam o desenvolvimento intelectual e cultural das crianças e as condenam a uma vida com menos perspectivas de futuro.
A corrupção também subtrai verbas da saúde, comprometendo diretamente o bem-estar dos cidadãos. Impede as pessoas de ter acesso ao tratamento de doenças que poderiam ser facilmente curadas, encurtando as suas vidas.
O desvio de recursos públicos condena a nação ao subdesenvolvimento econômico crônico.
Por isso, o combate à desonestidade nas administrações públicas deve estar constantemente na pauta das pessoas que se preocupam com o desenvolvimento social e sonham com um país melhor para seus filhos e netos. Os que compartilham da corrupção, ativa ou passivamente, e os que dela tiram algum tipo de proveito, devem ser responsabilizados. Não só em termos civis e criminais, mas também eticamente, pois os que a praticam de uma forma ou de outra fazem com que seja aceita como fato natural no dia-a-dia da vida pública e admitida como algo normal no cotidiano da sociedade.
É inaceitável que a corrupção possa ter espaço na cultura nacional. O combate às numerosas modalidades de desvio de recursos públicos deve, portanto, constituir-se em compromisso de todos os cidadãos e grupos organizados que queiram construir uma sociedade justa e solidária.
Em ambiente em que a corrupção predomine dificilmente prospera um projeto para beneficiar os cidadãos, pois suas ações se perdem e se diluem na desesperança. De nada adianta uma sociedade organizada ajudar na canalização de esforços e recursos para projetos sociais, culturais ou de desenvolvimento de uma cidade, se as autoridades municipais, responsáveis por esses projetos, se dedicam ao desvio do dinheiro público.

A lição de uma vida [Caderno Crack]



A lição de uma vida [Caderno Crack]
Alessandra venceu o vício das drogas, recuperou a família e conheceu a felicidade



















    Há quase um ano casada, ao lado dos quatro filhos, com casa para morar e tendo de volta a sua dignidade, Alessandra Amaral Rossales, de 35 anos, agora sonha em um dia poder ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo problema e que um dia quase lhe custou a vida: a dependência química. Foram longos 16 anos de sofrimento, de desejo de parar, de tentativa de suicídio e sem esperanças.Alessandra experimentou pela primeira vez solvente em 1993, por um conjunto de motivos como a própria rebeldia, brigas com a família e influências de amigos. Dali por diante, ela se tornou também usuária de maconha, cocaína até que, em 2006, conheceu o crack. Se até ali foram inúmeras as tentativas de deixar o vício, era aí que sua saga se tornaria ainda mais difícil.
    A primeira grande perda de Alessandra foi a guarda dos três filhos, que, em 2008, foram levados para um abrigo do Município. Quando isto aconteceu, ela, que já era viúva, também passou a ser ignorada por amigos e familiares. Sem perspectivas, passou a vender tudo o que tinha em casa para comprar drogas.
    Vendi tudo, eu não tinha mais meus filhos mesmo. O pior é que sei que se eles morassem comigo não seria diferente. Podia demorar mais um pouco, mas ia acabar acontecendo. Eu fumei tudo”, conta.
    Quando perceberam a situação, os cunhados - irmãos do marido falecido em 2007 - venderam a casa onde ela morava e guardaram o dinheiro no nome dos filhos. Com isso, Alessandra foi encaminhada para a comunidade terapêutica Nossa Senhora de Fátima, em São Marcos (RS), onde ficou dois meses e fugiu. De volta a Rio Grande, ela foi morar na rua, onde, para conseguir a droga, pedia nas casas, mentia, furtava, prostituía-se e até fazia pequenos serviços para traficantes.
    “Cheguei a ficar cinco dias sem comer, sem tomar banho, sem dormir, apanhava na rua e passava por todos os tipos de humilhação. Quando eu conseguia que alguém me ajudasse, eu notava que a pessoa queria logo se livrar de mim”, conta.
    Um dia, quando realizava uma visita aos filhos no abrigo, ela aceitou ajuda oferecida pela instituição e conseguiu tratamento na comunidade terapêutica Casa Marta e Maria, em Porto Alegre, em 2008. Lá ficou durante nove meses e 25 dias. Nesse meio tempo, sofreu um surto psicótico, esteve internada em um hospital e, após o tratamento, no período de reinserção à sociedade, ela recaiu. Logo depois, ela recebeu o laudo de um psicólogo que a atendia na Capital de que não havia mais chances de ela se recuperar. Com isso, Alessandra passou a sofrer um processo judicial de destituição do pátrio poder – perda definitiva da guarda dos filhos.
    “Isto me afundou ainda mais. Voltei a usar drogas e acabei engravidando. Usei crack até o seis meses da minha gestação”, conta. 
    A volta por cima
    Foi durante uma visita aos filhos no abrigo que Alessandra voltou a recuperar as forças. “Doeu muito ter que me afastar e ver minha filha no portão se despedindo de mim. Saí dali e fui direto procurar ajuda”, conta ela, que procurou o Cenpre - Centro Regional de Estudos, Prevenção e Recuperação de Dependentes Químicos da Universidade Federal do Rio Grande.
    Alessandra conta que a primeira vez que tentou tratamento foi no Cenpre e, na época, chegou a deixar o vício da cocaína por um tempo. Naquele dia, a psicóloga Maria Tereza Duarte Nogueira foi quem a atendeu e disse palavras que mudaram para sempre a vida de Alessandra: “Chega de sofrer, vem comigo”. A partir daí, foi necessária muita força de vontade. A psicóloga conseguiu para Alessandra abrigo na sede da Assoran (Associação Rio-grandina de Auxílio aos Necessitados), onde também ela recebia janta, podia tomar banho e dormir. Em um desses dias que aguardava na fila para entrar no albergue, ela percebeu um rapaz que, encostado em uma árvore, também aguardava.
    Encantada, Alessandra começou a conversar com ele e, em seguida, os dois começaram a namorar. Ele, que deveria voltar em dois dias para Bahia, passou a morar em Rio Grande e assumiu não só Alessandra, como o filho que ela estava esperando, e hoje está com sete meses, e as outras três crianças, que têm 13, 11 e 6 anos. “Eu chamo ele de ‘meu anjo da árvore’. Ele me ajudou muito, me cuidou, hoje eu tenho um lar novamente, moro em uma casa e tenho meus filhos de volta. Na época mais difícil, ele deixava de comer para que eu pudesse me alimentar”, diz.
    Alessandra conta também que o marido sempre foi muito claro com ela. “Ele me falou que se um dia souber que voltei a usar drogas eu perco ele. Mas hoje eu nem tenho mais vontade de usar”, diz.
    Hoje, depois de recuperar a vida, Alessandra faz planos. Ela, que gosta de escrever poesias, pretende terminar o Ensino Médio, cursar Enfermagem e se especializar em dependência química. “Quero ajudar outras pessoas. Contar minha história e dizer que nunca percam a fé em Deus. Quero poder dizer às pessoas que a dependência de drogas é muito cruel, não é vida e que, se eu tive uma oportunidade de vencer o vício, eles também têm. Quero poder dizer a essas pessoas: ‘vem comigo’”, diz. 
    Filhos
    A guarda definitiva dos filhos veio em novembro do ano passado. Atualmente a mãe e os filhos estão reaprendendo a conviver juntos. A filha mais velha, de 13 anos, afirma que está feliz em voltar para a casa.
    Nós ficamos dois anos no abrigo e lá nos tratavam muito bem. Me sentia em casa e já tinha perdido as esperanças de voltar a morar com minha mãe. Apesar de eu estar estranhando voltar para casa, reaprendendo a conviver, estou muito feliz. O marido da minha mãe é uma pessoa muito boa”, afirma.
    Além disso, a menina garante que uma das maiores lições que levará para sua vida é a de nunca sequer experimentar drogas ou bebidas. “Eles têm o maior exemplo dentro de casa. Eu oriento eles a evitarem inclusive o cigarro. Estou mais atenta a tudo”, conclui Alessandra.
    Por Melina Brum Cezar
    melina@jornalagora.com.br